cascais,

Not About Angels

02:11 Ana 5 Comments



Love é estúpido. Love é lixo. Love é como ir à Berska. (Estou amargurada sim) Não atino com ele. Encontrar um Love que me traga paz de espirito, de mente, alegria, amor mas que seja desafiante. Que me faça uma pessoa melhor. Sem maldade ou idiotices. Quero ser amada será pedir muito? Pelos vistos é. Então esquece lá Love. Deixa-te estar sossegadinho no teu canto. Vá de retro a satanás sff, que não tenho paciência, nem mais vontade. 
 
Love is stupid. Love is garbage. Love is like shopping at Berska. (I'm bitter yes). I want to find a Love that brings me peace of mind, joy, love but that is also challengingOne that makes me a better person. No malice or foolishness. I just want to be loved is it too much to ask? Apparently it is. So let it be Love. Let yourself be still in your corner. Back the hell off please. I have no patience, no more will.
 


 
 

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5 comments:

  1. Fotos lindas para ficarmos cheias de vontade de sol, calor, praia...

    http://eu-camomila.blogspot.com

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  2. Olá Ana! Quero contar-te uma história verdadeira, que poderia ter sido retirada de um filme ou de uma obra litúrgica, mas que aconteceu com uma amiga minha.

    A Catarina, uma rapariga fantástica que como toda a boa rapariga sonhava com um príncipe, alguém que a visse como uma princesa, alguém que a amasse como se ela fosse única, alguém que lhe preenchesse o coração mas que também ansiasse, como se fosse a única e a melhor noticia do mundo…um simples sinal dela.

    Mas a Catarina não tinha sorte, o amor não queria nada com ela. O que era muito injusto porque ela sentia-se preparada para esse amor e sabia que merecia esse amor.

    No entanto um dia, ela vai a um concerto do Rui Veloso no Casino Estoril com uns amigos. Tinha ido mais para espairecer do que propriamente pela música, e embora o ambiente fosse bom, a dada altura, a Catarina já estava saturada de ali estar e quando os amigos lhe disseram para ela ficar mais um pouco porque ainda queriam jogar nas máquinas, ela desistiu. Agradeceu a companhia e veio-se embora.

    Quando ia a caminho do carro, ela ouve alguém atras dela a chamar “Olha desculpa!”, a Catarina ignorou e seguiu caminho, mas a voz persistia “Olha desculpa!” e ela por fim voltou-se para trás e olhou com algum medo à mistura. Estava um rapaz com os olhos a brilhar e que enquanto levava as mãos à boca disse “desculpa mas agora que te viraste é que eu vejo que és mesmo bonita”.

    A Catarina apesar de não conhecer o rapaz de lado algum, sentiu-se com o ego a 200%.

    Entretanto o rapaz conta-lhe que tinha saído do Casino e que ia a caminho do carro quando reparou na rapariga que ia à frente dele, que nem sequer lhe tinha visto a cara mas que adorou o cabelo dela e o cheiro do cabelo e que sentiu que não a podia deixar ir.

    Ele continuou entusiasmadamente, a fazer perguntas sobre ela enquanto ela caminhava para o carro. Quando chegou ao carro a Catarina disse que tinha que ir embora e o rapaz ficou destroçado.

    Então num acto de desespero, ele convida a Catarina para jantar com ele no dia a seguir. A Catarina ainda argumenta que já tem coisas combinadas e que não pode aceitar. O rapaz sem esconder a aflição, pede-lhe para que a Catarina apesar de tudo, aceite o convite, pois se não for no dia a seguir ele receia que ela o esqueça.

    Por fim a Catarina cede ao desespero do rapaz e aceita o convite. Trocam de contactos, facebook’s, etc e foram os dois para casa.

    Em casa a Catarina conta à mãe o sucedido e tomando os devidos cuidados, no dia a seguir, foi jantar com o rapaz.

    O jantar correu bem, correu tão bem que já namoram há 9 meses e que segundo ela, ele faz-lhe sentir bem todos os dias.

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  3. O amor gosta de apanhar os desprevenidos e mesmo quando a “magia” tende a nos escapar por entre os dedos, não nos podemos fechar, não podemos desistir.

    Sabes, eu também pensava que estas historias só aconteciam em momentos ou contextos de fantasia, e fiquei com uma certa inveja da Catarina, apesar de ter ficado muito feliz por ela, pois ela já o merecia á muito tempo. Mas não deixei de pensar (e de acreditar) que este tipo de “magia” nunca funcionaria comigo. No entanto, a vida fez questão de me contrariar.

    Um dia fui comprar um medicamento para o meu Pai e atendeu-me uma farmacêutica linda. Tinha o rosto mais querido que já tinha visto e um sorriso que me fez parar no tempo. Tinha uma voz muito meiga e adorei a delicadeza com que fechou o saco com a fita-cola, parecia que fazia tudo com todo o carinho do mundo.

    Eu na minha timidez, tentei disfarçar o encanto e tornar o momento o mais profissional que possível. No entanto embora parecesse que só saia da Farmácia com um saco na mão, na verdade saia com um coração cheio.

    Passei o resto do dia com a farmacêutica no pensamento, tinha medo de a esquecer.

    Um par de dias depois e ainda não me tinha esquecido da linda farmacêutica, alias gostava de pensar nela naqueles momentos do dia que por qualquer razão poderiam ser mais angustiantes. Ela fazia lembrar-me daqueles 5 minutos que me carregaram o coração e fazia-me acreditar que os momentos mágicos, afinal ainda acontecem.

    Precisava saber dela, qualquer coisa, “mas como!?” pensava eu com demasiada angústia. Lembrei-me do talão da Farmácia, talvez tivesse algo por lá. Procurei pelo talão com o coração apertado com medo que eventualmente tivesse ido para o lixo mas, a sorte estava do meu lado, o meu Pai tinha guardado o talão e o melhor de tudo, tinha lá um nome.

    Foquei as minhas esperanças no facebook mas revelou-se inútil. Voltei à estaca zero e a pensar como a vida pode ser cruel…como se eu já não soubesse disso, mas faço sempre questão de não acreditar completamente.

    Com a frustração a correr, cheguei a falar à Catarina e a dizer-lhe “odeio o teu namorado porque ele teve coragem para fazer algo que eu não tive”. Mas na verdade eu sabia que eram circunstâncias diferentes.

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  4. Passaram dias e a vida corria normalmente…mas não inteiramente normal porque havia uma ausência, na massacrante rotina faltava aqueles 5 minutos de felicidade, tinha saudades desses 5 minutos mesmo sabendo que não havia muito que pudesse fazer.

    Sempre que passava pela porta da Farmácia, espreitava como quem não queria nada, mas sempre com o desejo de poder repetir os preciosos 5 minutos. Sem sorte, nunca mais houve “magia” na Farmácia.

    Resignado, guardei a farmacêutica o melhor que pude no coração e esperei que por la ficasse o maior tempo que possível. E assim ficou, vulnerável ao tempo que a levaria implacavelmente sem dar conta, não me deixando ficar com nada.

    Uns tempos mais tarde voltei à Farmácia para comprar o mesmo tipo de medicamento que tinha comprado com a querida farmacêutica. Lembrei-me dela e embora tenha sido outra farmacêutica a atender, aquele medicamento não era o mesmo, faltavam-lhe os 5 minutos. Não deixei no entanto de reviver com saudade esse momento.

    Nesse flashback aos 5 minutos, surgiu-me por instinto uma ideia. “Talvez com o nome desta farmacêutica consiga encontrar algo sobre a “minha” farmacêutica.”, pensei eu. Voltei a colocar esperança no facebook, embora não tanta como da primeira vez, afinal já me tinha saído caro uma vez.

    BINGO!! O meu instinto estava certo. Consegui encontrar a “minha” farmacêutica. Consegui encontrar a cara que deu razão aos meus queridos 5 minutos.

    Pelo facebook, encontrei um link que para mim foi como um baú do tesouro, pois lá “dentro” tem um tesouro que me fez descobrir que mais do que uma bela aparência, a “minha” farmacêutica é uma pessoa muito interessante. É uma pessoa que gosta de arte, que gosta de pormenores, que é feliz e tem prazer nas coisas simples, que não perde tempo mas sim ganha tempo a conhecer, as pessoas, as historias, é uma pessoa de grande sensibilidade, é romântica, é divertida…é ainda mais bonita do que se poderia esperar.

    Sim Ana, já está mais do que explicito que essa farmacêutica és tu. E é óbvio que gostaria de te conhecer melhor. No entanto sei que, assim como nem todos temos a coragem como o namorado da Catarina, também nem todos temos coragem para aceitar convites de estranhos como a Catarina. Ainda assim, este post obrigou-me a intervir. Mesmo sem saber a tua história, mesmo sem conhecer a razão da tua amargura, eu não te posso deixar acreditar nisso. Pelo menos por algum tempo tenho que te lembrar e mostrar que, como diz uma frase "Se não recebeste um milagre, podes ser um para alguém.".

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    1. Oh Filipe!

      Obrigada por teres sido tão corajoso. Eu não teria tanta coragem.

      Dá-me uma forma de falar contigo, adoraria conhecer-te como é óbvio.

      going.beingthere.gone@gmail.com

      Fico à espera!!

      Beijinhos***

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